30 janeiro, 2010

"Ninguém escapa do sofrimento. Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos do que ser derrotado sem sequer saber por que você está lutando."
Autor desconhecido


13 janeiro, 2010

Diagnóstico


“Se um indivíduo está doente e febril, e se lhe administram um antibiótico que o põe bom, ele pensa que foi bem tratado, mas, na verdade, o caso é uma tragédia, porque o médico foi aliviado da necessidade de fazer um diagnóstico pelo fato de o paciente ter reagido bem à droga, cegamente administrada. Um diagnóstico em bases científicas é a parte mais preciosa da nossa herança médica e distingue a profissão médica dos curandeiros, dos osteopatas e de todas as outras pessoas que consultamos quando queremos obter uma cura rápida.
A questão é esta: que vemos na profissão docente, que corresponda ao diagnóstico clínico? Émuito possível que eu esteja errado, mas sou levado a afirmar que pouco vejo, no ensino, verdadeiramente equivalente ao diagnóstico deliberado dos médicos.
(...) Antes de mais nada, o que é que se fez nesse sentido? Há um método pelo qual o diagnóstico chega a todas as escolas: se há dúvida sobre a capacidade de uma criança, a tendência é livrarem-se dela, rejeitando-a ou removendo-a por pressão direta, isso pode ser bom para a escola, mas péssimo para a criança. (...)
Faço aqui a sugestão de que o ensino deva ser oficialmente baseado em um diagnóstico tão bom quanto é na prática médica. A compreensão intuitiva (da situação da criança) por parte de professores especialmente talentosos, não é suficientemente boa na profissão como um todo.”
Winnicon, T. O diagnóstico – A criança e seu mundo
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